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Deputados defendem cotas para reduzir violência contra população negra

Deputados defendem cotas para reduzir violência contra população negra


Na data escolhida pela ONU para o Dia Internacional contra a Discriminação Racial (21 de março), deputados defendem na Câmara dos Deputados o sistema de cotas para permitir a inclusão de negros e reduzir os índices da violência urbana, que atinge em especial a população afrodescendente.

Segundo dados do Atlas da Violência 2018, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Ipea, o número de negros mortos cresceu 23% no último ano. Já o número de não negros mortos teve uma redução de quase 7%.

Para o deputado Damião Feliciano (PDT-PB), o avanço da educação é fundamental para que os negros alcancem melhores posições no país. "Nós avançamos muito, mas precisamos avançar mais. Sou favorável à cota, porque eu sou produto disso. A educação transforma e é importante que a gente vá fazer a discussão", disse.

Damião Feliciano adiantou que os deputados que defendem a luta contra a discriminação racial devem se organizar para votar projetos que beneficiem os negros.

Bancada
Dos 513 deputados eleitos em 2018, 104 se declaram pardos e 21, pretos. Com isso, o número de deputados negros, que é a soma de pardos e pretos, segundo critério do IBGE, cresceu quase 5% na eleição de 2018, em comparação com 2014. Ainda assim, eles representam menos de 25% da bancada total da Câmara, apesar de serem mais de 50% da população brasileira.

A deputada Taliria Petrone (Psol-RJ) também destacou a necessidade da existência de cotas para negros, como forma de democratizar a educação superior.

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"A gente precisa fazer uma reparação histórica, aquilo que é desigual na sociedade tem que ser tratado com desigualdade para corrigir essas desigualdades históricas. A gente quer igualdade, justiça, a gente quer participação plena de negros e negras nas universidades", observou.

História
O Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial, criado pela ONU em 1960, relembra o "massacre de Sharpeville", quando 69 pessoas foram mortas enquanto protestavam contra o regime do apartheid na África do Sul.

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